
Dando continuidade à celebração dos 30 anos da Casa Museu Eva Klabin, será lançado nesta semana o livro “Retratos de Eva”. A obra reúne 15 histórias escritas pela museóloga Ruth Levy, a partir de documentos pessoais da colecionadora Eva Klabin que iluminam facetas íntimas, curiosas e surpreendentes. O lançamento acontece na quinta-feira, dia 4 de dezembro, a partir das 18h30. O evento contará com a presença da autora e do museólogo Diogo Maia para um bate-papo, seguido de um coquetel e de uma sessão de autógrafos, às 19h30. A obra será vendida na Casa Museu e na Livraria da Travessa.
“Retratos de Eva” chega dois anos depois do livro anterior de Ruth, “A Casa da Lagoa: arquitetura e história do cenário de vida de Eva Klabin”, no qual a autora dá um depoimento sobre o local em que a colecionadora Eva Klabin morou por mais de 30 anos e que transformou em casa-museu um ano antes de falecer. No novo projeto, que conta com contracapa escrita por Ruy Castro, o ponto de partida foi o desejo de contar histórias de Eva, a partir de documentos que compõem o acervo pessoal da colecionadora.
Museóloga da Casa Museu Eva Klabin há mais de 30 anos, desde antes da abertura da casa ao público, Ruth acompanhou todas as etapas e momentos marcantes da instituição e desempenhou um papel fundamental na preservação da memória da casa e de sua colecionadora. “Este livro foi muito gostoso de escrever”, conta Ruth. “São tantos anos de imersão no universo que Eva Klabin criou na Casa da Lagoa, que sua presença — que está em tudo — faz parte do meu dia a dia. Sua vida é tão rica em tantos sentidos, seu legado tão importante, que saber mais sobre ela acaba sendo um impulso natural. Vejo os documentos do arquivo como peças de um quebra-cabeças, e ir encaixando essas peças tem sido uma experiência incrível. E aí vem a vontade de compartilhar, de mostrar quem era essa mulher tão especial. As histórias foram surgindo inspiradas pelos documentos e sendo escritas de forma livre, sem preocupação com cronologia ou com a importância dos temas”, continua a autora, que finaliza dizendo que vê o projeto como uma “biografia desconstruída”.