Filho do comunicador Wagner Montes (1954-2019) – Waguinho tem o mesmo nome que seu pai, mas não o usa como assinatura. Não nega sua ascendência, mas conquistou sua independência – ainda que seja muito parecido com o pai. “Fui me aproximar do meu pai aos 21 anos, fisicamente falando, de forma mais intensa. Antes disso, eu era outro Waguinho, que morava em Marechal Hermes e tentava tirar uma grana lavando carro, aos 14 anos. Vendi propaganda, trabalhei em ônibus, vendi carro, roupa… Fiz de tudo. As pessoas achavam que, por ter um pai famoso e muito rico, as coisas seriam mais fáceis’, diz o dono de um improviso irreverente.
À frente do programa “A Voz do Rio“, Waguinho destaca a importância de dar espaço à população e permitir que sua voz seja ouvida. Para ele, a voz real do Rio é a do povo. “Quando eu digo que sou a voz do Rio, é porque quero, de fato, ser o megafone do povo. O povo participa, comenta, manda fotos. A ideia do programa sempre foi essa: abrir espaço para que o povo fale. A única coisa que quero é fazer jus à confiança do público, da emissora, do que amo e defendo. O resto é consequência. Fico muito feliz em saber que as pessoas me enxergam dessa forma, como acessível, como popular. Meu programa é o megafone”.