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Márcio Fly lança a canção Alma com participação de Ney Matogrosso

Márcio Fly, 53 anos, paulista de Osasco, já compõe músicas desde 18 anos, porém decidiu interpretar e gravar suas próprias canções há 6 anos. O site MeDizOnline conversou com o autor, que já compôs mais de 40 músicas, entre elas com grandes parceiros. Confira a entrevista!

Me conta um pouco da sua história como músico e compositor!

Estou na batalha há muito tempo, mas hoje trabalho a maior parte do tempo com música. Toco em eventos particulares, já tive bandas, participei de festivais, porém estou na fase de dedicação a composições, arranjos, criações. Eu acho que composições nascem em qualquer momento, o compositor tem que sempre estar atento. Confesso que já tive momentos em que passou pela minha cabeça dar uma pausa. Felizmente, as notas musicais fazem parte da minha corrente sanguínea.

Você acha que o Brasil valoriza os músicos?

A profissão de músico, hoje, principalmente aqui no Brasil, deveria ser mais valorizada. A arte tinha que reinar nas escolas. Aqui no Brasil temos compositores, interiores e músicos aclamados no mundo inteiro.

Como é viver de arte aqui no Brasil?

Vou te fazer um desabafo. Não é fácil viver da arte. Tem que acreditar e muito para vencer na música. A música autoral está um tanto esquecida e muitos músicos hoje sobrevivem tocando covers. Dificilmente seremos convidados para tocar músicas próprias, mas eu percebi que esta situação é global. Acredito que esta situação em breve vai mudar, pois vai depender do trabalho de cada compositor, intérprete e produtor. Temos que inserir músicas novas, traçar caminhos com objetos ligados às nossas composições e sempre seguir em frente. Tenho fé que o Universo conspira a teu favor e tudo há de acontecer.

Desde quando você começou a compor?

Comecei a compor muito cedo, com 18 anos, porém, com o tempo, fui levando mais a sério, porém decidi gravar e interpretar minhas canções há uns 6 anos. Comecei realmente a acreditar no meu trabalho e que sonhos tornam-se realidades.

 O que você mais gosta de compor? Qual o tipo de música que te atrai muito?

Componho letras que espelham os percalços que passamos todos os dias como amor, desejo, desespero, sonhos e realidades.Geralmente cito em minhas canções situações que aconteceram comigo, que estive presente, que fazer parte do meu cotidiano. Histórias que chorei, mas me livrei ou então que vivenciei, me apaixonei, até que me decepcionei. Ultimamente estou muito preocupado com os acontecimentos com nossa humanidade: catástrofes, mortes, situações que estão deixando a humanidade fora de controle.

Cite uma canção e o significado dela?

Minha canção ‘O Albatroz’ faz a comparação do ser humano a esse pássaro. Os albatrozes podem permanecer até SEIS anos voando no oceano, sem tocar o chão. Além disso, chamar alguém de “albatroz” significa que aquela pessoa te causa problemas dos quais você não consegue escapar e te impede de fazer o que você quer. O Albatroz da minha canção voou até às estrelas, entre o céu e o infinito, foi até o final do túnel e retornou.

Quantas canções você já compôs? Tem alguma parceria?

Entre canções e melodias já foram gravadas mais de 40. Tenho um produtor e também parceiro maravilhoso que é o Osmar Rossetti. E também meus parceiros em algumas músicas como o Ulisses Andrade e o Ney Anderson, duas pessoas incríveis.

Você tem uma música chamada Alma que o Ney Matogrosso está presente. Como você chegou até o Ney?

A história com o Ney é muito interessante. Quando você é compositor e intérprete, procura sempre mostrar suas canções para o mundo. Eu tive a sorte de conhecer pessoas de bom coração que encaminharam meu trabalho ao nosso querido Ney Matogrosso. Com o tempo, comecei a ficar mais próximo dele, até acontecer o grande dia, o da gravação da canção Alma. Ney Matogrosso foi muito generoso comigo, acreditou no meu trabalho musical e na arte que faz parte da minha vida, a música. Sou muito grato a Ney Matogrosso por fazer parte da minha história,

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