Cultura

Ailton Krenak e Paulo Herkenhoff lotam a FGV ARTE

Foto: Diana Sandes
Mais de 1.200 pessoas passaram pela FGV Arte na noite de ontem (29) para a abertura da exposição Adiar o fim do mundo, com curadoria de Paulo Herkenhoff e Ailton Krenak, pensador indígena, escritor e ativista ambiental, membro da Academia Brasileira de Letras e uma das vozes mais influentes do pensamento contracolonial contemporâneo. Todas impactadas pela potência simbólica e política da mostra, que propõe a arte como gesto de esperança e reencantamento do mundo.
Inspirada na produção e no pensamento de Krenak, a mostra articula arte, ecologia e filosofia em torno de um enunciado que é, ao mesmo tempo, uma advertência e um convite: adiar o fim do mundo é reinventar o presente.
São quase 200 obras de diferentes períodos e contextos culturais, de grandes nomes da arte brasileira, incluindo trabalhos comissionados especialmente para o projeto: Adriana Varejão, Alberto da Veiga Guignard, Ayrson Heráclito, Berna Reale, Cildo Meireles, Claudia Andujar, Denilson Baniwa, Ernesto Neto, Hélio Oiticica, Jaider Esbell, Sandra Cinto, Sebastião Salgado, Siron Franco e Tunga.
A noite de inauguração contou com performances de artistas convidados, que ocuparam os espaços expositivos e a esplanada da FGV, criando um ambiente vibrante em diálogo com a arquitetura modernista do prédio.
Adiar o fim do mundo fica em cartaz até março de 2026, acompanhada de uma ampla programação pública, educativa e formativa, incluindo cursos, oficinas e o ciclo internacional de conferências “Antropoceno e Emergência Climática”.

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