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Estúdios Globo 30 anos: reunindo talento e inovação para contar histórias brasileiras

Inauguração da Calçada da Fama nas celebrações dos 30 anos dos Estúdios Globo. Na foto, 11 dos 15 talentos homenageados inicialmente: Tony Ramos, Antônio Pitanga, Walcyr Carrasco, Renato Aragão, Neusa Borges, Laura Cardoso, Betty Faria, Ary Fontoura, Rosamaria Murtinho, Nathália Timberg e Serginho Groisman. Foram homenageados, mas não estiveram presentes Fernanda Montenegro, Mauro Mendonça, Lima Duarte e Dennis Carvalho.

Tony Ramos, Antônio Pitanga, Walcyr Carrasco, Renato Aragão, Neusa Borges, Laura Cardoso, Betty Faria, Ary Fontoura, Rosamaria Murtinho, Nathália Timberg e Serginho Groisman. Foram homenageados, mas não estiveram presentes Fernanda Montenegro, Mauro Mendonça, Lima Duarte e Dennis Carvalho.

Nesta quinta-feira, dia 2, os Estúdios Globo comemoraram três décadas de trajetória com uma reverência especial aos talentos que fizeram e fazem parte da sua história. Amauri Soares e Paulo Marinho participaram da inauguração da “Calçada da Fama”, acompanhados por ícones como Tony Ramos, Antônio Pitanga, Walcyr Carrasco, Renato Aragão, Neusa Borges, Laura Cardoso, Betty Faria, Ary Fontoura, Rosamaria Murtinho, Nathália Timberg e Serginho Groisman. A homenagem também contemplou nomes lendários como Fernanda Montenegro, Lima Duarte, Dennis Carvalho e Mauro Mendonça, marcando o início de uma galeria permanente dedicada à valorização dos grandes artistas que deixaram sua marca na cultura brasileira.

“Nossos veteranos são os mestres que nos ajudaram a entender a nossa arte e continuam, ao longo das décadas, contribuindo para que a gente conte as histórias que emocionam milhões de brasileiros todos os dias. A Globo é uma empresa feita por gente, por grandes talentos, e os Estúdios Globo são a casa dos talentos. É preciso muita gente, muito recurso, mas, acima de tudo, é preciso paixão. E é essa paixão que nos move há 30 anos e que vai continuar guiando nossa trajetória”, celebra Amauri Soares, diretor dos Estúdios Globo.
Após o evento, foi realizada uma roda de conversa conduzida pelo apresentador Thiago Oliveira, com a participação do diretor artístico Luiz Henrique Rios, dos autores Rosane Svartman e Juan Jullian, do produtor Lucas Zardo e do diretor de tecnologia dos Estúdios Globo, Marcelo Bossoni. O grupo compartilhou como os 30 anos dos Estúdios têm impulsionado a criação de novas narrativas ao integrar tecnologia e processos criativos. A conversa abordou o papel da inovação na ampliação das possibilidades artísticas e na evolução da capacidade produtiva da Globo como referência em conteúdo audiovisual.
Luiz Henrique Rios, diretor artístico de ‘Três Graças’ repassou sua trajetória em um paralelo com a evolução da tecnologia ao longo dos anos, destacando sua importância para criar conexão através das histórias: “Eu tenho mais de 30 anos de experiência com TV. Vi nascer a TV digital, o HD, e, em breve, vou ver a TV 3.0. É tudo muito emocionante. Imaginar que no processo de fazer o audiovisual, a gente desafia a tecnologia e a tecnologia nos desafia. A cada etapa, a tecnologia e a linguagem foram se transformando juntas”.
A tecnologia se destaca em ‘Vermelho Sangue’, uma das grandes estreias do mês no Globoplay. “Vocês vão ver muitos efeitos visuais e na maquiagem da série. Sem eles, não seria possível contar essa história. Eu acho que a tecnologia serve à história. Ela anda de mãos dadas com a cultura e com a sociedade, com seu tempo. E criar histórias é sobre conexão humana. As histórias só interessam se as pessoas quiserem assistir, e elas só vão assistir se aquilo for relevante”, conceitua Rosane Svartman.
ESTÚDIOS GLOBO 
Com suas novelas, realities, programas de humor, auditório e entrevistas, a Globo sempre foi refúgio dos brasileiros em busca de histórias que envolvem e emocionam. Histórias que fazem sonhar. E, para continuar produzindo conteúdo com ainda mais qualidade, a Globo também precisou tirar um sonho do papel: a Central Globo de Produção – ou Projac, como o complexo ficou popularmente conhecido. “O que vemos aqui, nesse dia tão grato a todos nós, é a vitória de uma empresa, mas, sobretudo, a grande conquista de todos que trabalham na Rede Globo”, disse Roberto Marinho na ocasião.
Ao longo dos anos, os cenários do Projac foram agregando os mais diversos tipos de produção. Vieram para os novos estúdios programas de auditório, de humor, matinais, realities e filmes. Em 2015, o novo nome, Estúdios Globo, chegou com o objetivo de refletir melhor seu papel principal: a criação e produção de conteúdo.

“Nos preparamos para produzir conteúdo para as nossas plataformas, em todos os gêneros que elas quiserem, que elas precisarem. Para qualquer demanda do Globoplay, da TV Globo, dos canais pagos, dos portais de internet. Nós estamos produzindo a dramaturgia longa, curta, começamos a produzir microdramas para consumo no celular. Produzimos humor, musicais, auditório, reality, variedades, talk show.. Ampliamos a nossa diversidade de gêneros narrativos. Esse é o momento de expansão da diversidade de gêneros narrativos e da diversidade de formatos”, diz Amauri Soares, diretor dos Estúdios Globo.

Em 2019, a inauguração de três novos estúdios aumentou em mais de 50% a capacidade de produção audiovisual da Globo. Chamado de Módulo de Gravação 4 (MG4), o novo espaço ganhou investimento em alta tecnologia e ocupa uma área total de 26 mil metros quadrados – cerca de quatro campos de futebol. Desde então, ali já foram produzidas novelas como ‘ Amor de Mãe’, ‘Pantanal’, ‘Terra e Paixão’, ‘Renascer’ e ‘Mania de Você’, além de séries como ‘Encantado’s’ e especiais, como ‘Som Brasil’. E é no MG4, onde fica o maior estúdio de produção virtual permanente da América Latina.
E desde 2020, com a unificação das empresas Globo, os Estúdios Globo passaram a criar conteúdo para todas as plataformas do grupo, além da TV Globo, Globoplay, Canais Pagos e produtos digitais.
Maior complexo de produção da América Latina, os Estúdios Globo contam 1,76 milhão de metros quadrados de área total e mais de 191 mil metros quadrados de área construída. Atualmente, são 13 estúdios de gravação, 3 complexos de Cidades Cenográficas, fábrica de cenários, efeitos especiais, confecção e acervo de figurino e centro de pós-produção, com 122 ilhas de edição.
“Esses são números de uma fábrica dos sonhos, mas pra mim, é mais para um parque de diversões. A gente tem uma estrutura muito grande nos Estúdios. Ao longo desses 30 anos, vimos tudo crescer, estúdio por estúdio, módulo por módulo, e nesses anos de construção a gente criou um acervo, com 16 cidades cenográficas. São centenas de cenários, grandes estoques, grandes acervos, literalmente, de recursos para filmarmos. Esse é um grande ativo dos Estúdios, além do encontro de talentos, o ambiente de criatividade e inovação.” Lucas Zardo, produtor executivo de dramaturgia.
Por dia, mais de 12 mil pessoas circulam pelos Estúdios Globo, onde são produzidos por ano mais de 3.400 episódios (ficção e não ficção), 5.700 figurinos, 71.000 mil itens de artes, montados 307.000 m² de estúdios e mais de 23 quilômetros de cidades cenográficas construídas por ano.
“Os Estúdios Globo despertam muito fascínio na mente de pessoas do país inteiro. Eu cresci ouvindo muitas histórias sobre essa fábrica de sonhos e meu maior sonho era entrar aqui. Era um espaço que me parecia muito distante. Por muito tempo, quando olhava para os autores e diretores, eu não me via ali. Não me reconhecia nesses lugares. E é muito bom perceber como isso vem mudando. A TV Globo, o audiovisual brasileiro como um todo, vem transformando sua cara, se tornando mais diversa. Entrei aqui com 25 anos e, ao longo desses cinco anos de lá pra cá, tive a oportunidade de colaborar e aprender com grandes mestres. Acho que a empresa tem esse cuidado de não ser apenas um celeiro de talentos, mas também de promover intercâmbio, troca de experiências. Eu participei no ano passado do Cria Globo, que é uma oficina de formação de autores de telenovela. Foi um período de muito aprendizado e crescimento, onde pude me desenvolver como autor, por meio dessas trocas. Estar aqui é algo muito especial pra mim”, contou o autor Juan Julian.
Maior estúdio fixo de produção virtual da América Latina
 
Integrando tecnologias de ponta, o maior estúdio fixo de produção virtual da América Latina foi inaugurado pela Globo no ano passado (2024). Com mais de 1500m², o espaço é composto por mais de 300m2 de telas em LED, duas câmeras com tracking de alta precisão, recursos de Inteligência Artificial e Realidade Aumentada. Foi projetado para atender às produções diversas, desde a dramaturgia até parceiros comerciais, passando pelo jornalismo e programas de entretenimento.
Para Marcelo Bossoni, diretor de tecnologia de produção de conteúdos, a chave do sucesso da Globo é nunca separar a técnica da arte: “Tem muita criatividade na equipe técnica e existe técnica nos criadores. Não são áreas separadas. Essa mistura é um dos segredos para a Globo produzir o conteúdo com alto padrão de qualidade. Temos uma obsessão por inovação e por qualidade. As ferramentas de tecnologia servem à imaginação dos criadores. Olhamos para fora e introduzimos as ferramentas antes mesmo de o mercado de televisão no Brasil estar preparado para elas”.
ESG: Sustentabilidade e diversidade 
O Guia de Produções Verdes, um manual de práticas sustentáveis para as produções dos Estúdios Globo, foi lançado em 2023. A novela ‘Pantanal’, exibida entre outubro de 2022 e março de 2023, serviu como projeto-piloto do novo guia verde, que abrange diversas áreas – como cenografia, caracterização de figurinos e suprimentos – e norteia todas as produções da Globo.
A Globo foi a primeira companhia de mídia do Brasil a formalizar sua Agenda ESG (sigla em inglês para boas práticas das empresas, do ponto de vista “ambiental, social e de governança”), com a publicação do primeiro ‘Relatório Jornada ESG’, em julho de 2022. Em abril de 2023, a empresa aderiu ao Movimento NetZero, da ONU, que tem por objetivo reduzir todas as emissões de CO2 até 2030, e lançou uma nova edição do relatório de sustentabilidade.
Os Estúdios Globo têm demonstrado compromisso também com a diversidade, refletido em suas produções e equipes. As três novelas no ar no final de 2024, por exemplo, tiveram como protagonistas mulheres negras. Esse movimento faz parte da agenda ESG, que inclui a promoção da diversidade e inclusão como um de seus compromissos principais. Além disso, a Globo investe na formação e lançamento de novos talentos, garantindo que suas produções reflitam a pluralidade da sociedade brasileira, tanto na frente quanto atrás das câmeras.
“Se eu tivesse que sintetizar a essência desses 30 anos, é que esse é o momento das nossas diversidades. Da diversidade na tela, da diversidade de gêneros narrativos, da diversidade de formatos, da diversidade regional. Da diversidade de pessoas, étnico-racial, geracional. De novos autores, novos diretores, de diferentes origens, enriquecendo o nosso potencial, a nossa capacidade criativa. Esses autores – de diferentes origens, vivências, orientações sexuais, regiões do Brasil – estão se misturando nas salas de roteiro e isso está gerando uma enorme diversidade de novas ideias. Esse encontro de pessoas diferentes na sala de roteiro, na minha opinião, é a maior inovação que a gente tem nos Estúdios. E nós estamos interessados em novas histórias com diferentes sotaques. A gente sabe que o brasileiro adora histórias brasileiras e nós somos a casa das histórias brasileiras”, finaliza Amauri Soares, diretor dos Estúdios Globo.
Comunicação Globo 
Rio de Janeiro, 29 de setembro 2025.
Mais informações em http://imprensa.globo.com

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